Desafio nº 4: Necessidades para atender às condições de teste
A nível laboratorial, ao testar novos materiais ou configurações (além dos ciclos habituais), uma das técnicas mais informativas sobre o estado da bateria é a Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS). Com o EIS, diversos fenômenos dentro de cada componente (por exemplo, materiais de eletrodo, eletrólito) ou nas interfaces podem ser separados e investigados.
Confira algumas de nossas notas de aplicação relacionadas para saber mais sobre o EIS e suas aplicações para baterias.
Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS) Parte 1 – Princípios Básicos
Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS) Parte 2 – Configuração Experimental
O EIS é usado em baterias para compreender propriedades físicas dinâmicas, como a condutividade dos eletrólitos, transferência de elétrons no volume, capacitâncias nos limites de fase e muito mais [5]. Espera-se que esses parâmetros possam ser medidos durante a operação da bateria e analisados para fornecer informações sobre seu estado de saúde (SoH) ou estado de carga (SoC).
Uma peculiaridade dos SSBs é que as propriedades da maior parte dos eletrólitos sólidos podem ser observadas apenas em frequências muito altas (> 1–5 MHz). Isso representa um desafio para a medição dessas propriedades. Muito poucos potenciostatos/galvanostatos podem medir além de algumas centenas de kHz (como VIONIC desenvolvido pela INTELLO), enquanto as propriedades em massa dos SSBs são acessíveis apenas de 1 MHz a 10 MHz.
O EIS foi aplicado com sucesso para decifrar os efeitos de pressão provenientes dos limites entre os grãos e os próprios grãos em eletrólitos sólidos (Figura 3). Isso torna o EIS uma ferramenta ideal para investigar o aumento da porosidade – fissuras que afetam os materiais a granel, bem como suas interfaces. Por exemplo, os efeitos de pressão positiva durante o ciclo ou operação foram monitorados pelo EIS e atribuídos ao aumento da condutividade entre os grãos, enquanto a condutividade global dos grãos permanece inalterada. Isso significa que os SSBs se beneficiam da pressão aplicada/controlada durante a operação, o que deve orientar o projeto de futuras células e conjuntos.